Os criminosos se esforçam constantemente para melhorarem seus métodos e driblarem sistemas de segurança cada vez mais complexos. Mas os especialistas em segurança também estão fazendo a parte deles e trabalham diariamente para desenvolver soluções de segurança da informação capazes de bloquear e rastrear esses ataques. Um exemplo de tecnologia sofisticada em segurança de dados é a aplicação da inteligência artificial.
Qualquer empresa que preza pelos seus ativos de dados precisa contar com tecnologias capazes de proteger esses ativos. E sim, é possível usar a inteligência artificial para melhorar a segurança e ela, que parece coisa de ficção científica, está mais acessível do que você imagina. Boa leitura!
As ameaças vêm de qualquer lugar
Aquela imagem do hacker nerd com conhecimentos absurdos em tecnologia já não existe mais. Atualmente, qualquer pessoa é capaz de assistir à alguns tutoriais na internet e criar seu próprio malware para infectar milhares de máquinas sem entender de programação de computadores.
Atualmente existem softwares chamados de Ransomware as a Service. Parece mentira, mas não é. Qualquer pessoa paga uma pequena quantia para ter seu próprio ransomware. Com esse serviço, o objetivo dos criminosos é espalhar o maior número de ameaças entre as empresas para aumentar as chances de acertar uma bela bolada. Como esperado, a facilidade na produção de malware aumenta consideravelmente o nível de ameaça às corporações.
Como a inteligência artificial entra nessa luta?
Em resumo, qualquer antivírus só consegue identificar arquivos maliciosos se já houver algum registro de ataque daquele tipo. Ou seja, se alguém cria um malware novo através desses serviços de “ransomware express”, o antivírus não consegue identifica-lo até que algum estrago já tenha sido feito.
Com o uso da inteligência artificial na segurança, os antivírus são otimizados. A IA analisa milhões de arquivos, inofensivos e maliciosos, e cria um padrão matemático sobre eles. A partir desse padrão, os sistemas de segurança conseguem entender e identificar potenciais ameaças. E essa função só melhora com o tempo: quanto mais arquivos a inteligência artificial analisar, mais o algoritmo aprende, o que significa que a proteção vai se aperfeiçoando dia a dia.
A carta na manga
Toda essa automatização não significa que os antivírus são capazes de fazer todo o trabalho sozinhos. Pelo contrário, em muitas situações é a combinação de ferramentas e tecnologias que melhoram consideravelmente a segurança de dados.
Os firewalls se apresentam como um dos principais dispositivos de arquitetura de segurança, já que protegem o perímetro e isolam as redes empresariais do ambiente externo. A abrangência dos firewalls evoluiu muito ao longo dos anos, e especialmente por isso vale a pena reconhecer a capacidade de transformação dessa ferramenta.
Os firewalls de próxima geração (NGFW) possuem funcionalidades que, além de integração com o antivírus, permitem visibilidade e controle de aplicação baseado em tráfego (e não necessariamente na porta ou protocolo), além de inspeção de conteúdo, controle web e capacidade de comunicação com serviços de terceiros. No entanto, é bom lembrar que todas as ferramentas devem estar atualizadas para as suas versões mais recentes, ok?
A BHS criou um manual de boas práticas com atitudes simples que você pode tomar no dia a dia para aumentar a segurança do seu ambiente. Nessa cartilha, descrevemos os principais tipos de malware e as formas de infecção mais utilizadas. Clique aqui para baixar a cartilha.