Manter os programas e softwares de sua empresa sempre atualizados, ou pelo menos com versões com suporte de segurança, parece aquelas dicas de vendedor, que só quer te vender mais uma licença. Mas softwares desatualizados podem gerar grandes problemas para a saúde da sua empresa, que impactam desde a segurança de seus dados à produtividade dos colaboradores.
Para você entender melhor quais são os perigos de manter softwares desatualizados em sua empresa, apontamos nesse artigo os cinco principais problemas gerados quando você ignora os avisos de atualização, mantém versões de softwares que não recebem mais atualizações de segurança e não tem mais suporte do fabricante.
1. Softwares desatualizados é a porta de entrada mais fácil para cibercriminosos
Uma das maneiras mais fáceis de cibercriminosos invadirem sistemas empresariais é por meio de softwares desatualizados, isso porque esses sistemas estão vulneráveis, já que não possuem as mais recentes atualizações de segurança.
Como isso acontece: a maioria dos malwares (softwares maliciosos desenvolvidos para infectar computadores, telefones e tablets) se destina a versões mais antigas de software exatamente para explorar vulnerabilidades que já foram corrigidas em versões novas.
Assim, quando você deixa de baixar uma atualização, fica sempre adiando, mesmo depois dos avisos ou mantém softwares antigos já sem suporte do fabricante, a sua empresa fica sujeita a ataques e falhas. Para esses criminosos é muito fácil invadir o sistema da sua empresa, mas para você pode custar muito: perda de dados estratégicos, interrupções nos negócios, vazamento de informações sigilosas, e ainda danos à reputação e perda de credibilidade.
Por isso, mantenha o suporte do fabricante para seus softwares, assim você receberá toda atualização de segurança. E quando receber essas atualizações, instale-as imediatamente.
2. Perda de dados causados por falhas de software
De acordo com a Federal Emergency Management Agency (FEMA), a cada 10 empresas que sofrem perdas de dados 4 acabam fechando. A perda de dados pode acontecer por desastres naturais, roubo de laptops ou mesmo exclusão acidental de arquivos. Para resolver esses casos é só você trabalhar com soluções de proteção, como backup na nuvem e criptografia. Mas quando a falha for no próprio software?
A principal estratégia para que isso não ocorra é a prevenção: manter os softwares atualizados e com a manutenção em dia. A manutenção é um processo de melhoria de um software, que possibilita corrigir erros que são encontrados durante a utilização. Os grandes fabricantes, como Microsoft, oferecem serviços de suporte que abrange atualizações de segurança e melhorias. Mas, se mesmo assim, ocorrem falhas de infraestrutura, você pode contar com a equipe técnica do fabricante.
Parece simples e deveria ser. Só que no Brasil, segundo o Relatório de Ameaças 2016 da iBLISS, 92% das vulnerabilidades críticas de infraestrutura estão relacionadas a falhas de updates. O sócio-diretor da iBLISS, Leonardo Militelli, a maioria das brechas desse tipo diz respeito à ausência de pacotes de atualização ou ao uso de versões que não são mais suportadas pelos fabricantes. “No Brasil, é fácil encontrar empresas usando softwares sem suporte em processos de negócio críticos. O melhor exemplo que temos são os caixas eletrônicos, que ainda usam o Windows XP, software da Microsoft que deixou de receber suporte em abril de 2014”, afirma Militelli.
3. Bugs no sistema operacional
Além de perder e danificar dados, uma falha de software pode provocar um bug em todo seu sistema operacional. Isso porque muitas empresas usam sistemas complexos em seus processos que integram vários softwares, como gestão de projetos, banco de dados, compartilhamento de documentos. Imagina uma falha em um único software ou em um único processo? As chances de parar seu sistema operacional e/ou corromper seus registros são altas.
Se você seus softwares e programas forem suportados pelo fabricante você pode contar com a equipe de ponta do fabricante para resolver o problema. Mas se você não tiver, deverá ter gastos inesperados (e geralmente altos) para corrigir o problema. Sem contar na queda de produtividade e desempenho que possivelmente impactará seus resultados.
Mais uma vez, o melhor caminho é a prevenção. Tenha sempre softwares e programas com versões suportadas pelo fabricante, caso o pior aconteça. Na medida do possível, mantenha as versões mais novas dos softwares, com procedimento de homologação mais ágeis, bugs são eliminados em menos tempo.
4. Queda de produtividade provocada por baixa performance de softwares
No tópico anterior, falamos sobre queda de produtividade causada por bugs no sistema operacional. Um episódio mais drástico, mas existem pequenas falhas quase imperceptíveis causados por software desatualizados, que também impactam na produtividade.
Softwares desatualizados, geralmente apresentam mau funcionamento, que podem causar lentidão, reiniciamentos e até programas fechando sozinhos. Essas falhas dificultam o trabalho dos colaboradores, refletindo em seu desempenho e podem até invalidar uma atividade. De acordo com a complexibilidade da atividade e informações envolvidas, essas pequenas falhas põem causar ainda perda de dados e até perda de clientes.
5. Incompatibilidade
Outro grande problema gerado por softwares desatualizados está relacionado com sua compatibilidade. Na época em que o software é criado, obviamente ele é escrito com base nas tecnologias, sistemas e hardwares que estão em operação no momento, até mesmo para que haja possibilidade de se usá-lo com eficácia, quando este for lançado. Em alguns poucos casos ele pode até suportar e ser eficiente também em tecnologias antigas. Mas o contrário raramente acontece.
Vivemos numa era em que as tecnologias estão em constante evolução. Novos hardwares e novos recursos aparecem a cada dia, tecnologias não eficientes e obsoletas deixam de serem usadas e acabam por não suportar mais softwares que foram escritos para aquela tecnologia. Desta forma o usuário acaba tendo de escolher entre ficar com tudo no passado ou atualizar-se acompanhando as evoluções e se beneficiar delas.
E além da incompatibilidade com novas tecnologias, há também a incompatibilidade gerada quando o software precisa conversar ou até mesmo se integrar com outro. Assim como as tecnologias e os hardwares estão em constante evolução, os fabricantes de softwares também estão atentos às mudanças e estão sempre criando novos recursos e melhores formas de um software funcionar e desempenhar melhor seu papel, extraindo o melhor possível do hardware e sistema que lhe é oferecido. E por conta disso, a chance de um software desatualizado não conseguir mais conversar com um software mais novo é muito grande.
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